Hoje os pássaros na rua confidenciavam novos planos, na certa tramando alguma grande mudança. As janelas conspiravam, sussurrando expectativas e olhando pra mim por onde quer que eu passasse.
Tudo era sim.
Tudo era sinal.
Tudo me olhava nos olhos e dizia cristalinamente: adeus.
Aos poucos, constatei: não era o desejo de partir que me entristecia. Era essa bosta dessa maturidade feminina, que me avisava que a escolha entre uma essência e outra está chegando cada vez mais perto.
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