segunda-feira, 4 de maio de 2009

Coisas em que pensei ao Estudar Dir. Processual Civil II- Execução

Que o mundo é muito maior que o STF, que nem tudo depende dos princípios categóricos, ou dos princípios normativos, ou das considerações dos doutores da Lei.
Que os seres humanos podem ser bons algumas vezes, se corrompendo pela sociedade, que aliás deve ter sido criada pelos golfinhos...
Que os seres humanos podem ser lobos uns dos outros outras vezes.
Que os seres humanos continuam sendo seres humanos, independente de alguns seres humanos como Aristóteles, ou Rousseau, ou Freud terem tentado conceituá-los.
Que as pessoas não são robôs programáveis pelas Leis.
Que cada um vive a vida do jeito que quer e ninguém sabe exatamente como o outro deveria viver a vida dele, porque ninguém sabe exatamente nem como viver a própria vida.
Que não adianta ter publicado compêndios sobre determinados assuntos sem nunca ter esboçado alguma poesia nos cadernos de escola.
Que mesmo as pessoas mais ricas e bem-sucedidas correm o risco de viver pra trabalhar de dia pra comer de noite. Só que em vez de comer pão e sopa elas vão comer caviar e champanhe.
Que as palavras mais poderosas e mais bonitas nem sempre são as mais difíceis de usar e aprender.
Na verdade, as palavras mais bonitas e poderosas costumam ser sempre as mais fáceis de usar e aprender.
Que todo mundo ama, todo mundo chora, todo mundo vai ao banheiro, todo mundo tem raiva, todo mundo tem dúvida, todo mundo já teve inveja, todo mundo queria ser e/ou namorar Daniela Cicarelli.
Exceto os que são/acham Graça na Marília Gabriela, por exemplo, e deixam muita gente se perguntando o porque de nem todo mundo querer as mesmas coisas da vida.
Que quem nunca se apaixonou na vida não tem o mínimo direito de dizer uma palavra sequer sobre os bêbados da cidade.
Que há vida inteligente onde menos se espera.
E vida muito burra onde se recebem os melhores salários.
Que a vida podia ser muito mais doce, mas também podia ser muito mais salgada.
E que mesmo assim tem gente que prefere as coisas amargas e azedas da vida.
Vai entender... Também tem gente que prefere a Marília Gabriela do que a Cicarelli, e a gente mal sabe como essas pessoas podem ser mais felizes que a gente que é igual a todo mundo...
Que o mundo não vai esperar você se recuperar, que ninguém quer saber se vc está mal, que seus colegas Nerds serão seus chefes... Mas que mesmo assim, a vida é muito, muito maior que o mundo. E mesmo o mundo é muito, muito maior do que o mercado de trabalho. (E do que o STF, como eu já havia dito antes)
Que as borboletas do Afeganistão, por exemplo, não estão nem aí se você ganhou o Prêmio Rio Branco. Aliás, nem mesmo as borboletas do Brasil se dão conta do que seja um prêmio Rio Branco- e ainda assim elas parecem bem felizes quando aparecem voando por aí.
Que existe vida após o suicídio acadêmico.
Ah, eu podia virar a noite escrevendo essas pequenas coisinhas assim, mas todos nós temos muito mais o que fazer –eu, por exemplo, tenho prova do Galdino Terça à noite...

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